O grande (e silencioso) perigo das paixões religiosas

Oficialmente, as paixões traiçoeiras são comumente associadas às tentações do sexo, das drogas e do dinheiro. São desvios de cunho materialista, do qual são fartamente identificados perigos, debilidades, armadilhas e perversidades muito grandes, que levam as pessoas à perdição.
Não há como negar isso. A perdição das drogas, por exemplo, faz com que pessoas se desgastem fisicamente, se deteriorando gravemente, e isso também reflete na personalidade, que se torna mórbida, movida a reações de desespero, pânico, irritabilidade, violência e, em outros momentos, profunda depressão.
Neste caso, o álcool e a nicotina tornam-se, também, débeis entretenimentos, socialmente estimulados, dos quais uma cerveja acaba se tornando unanimidade para parcelas influentes da sociedade, não só brasileira, quanto mundial. Quanto ao cigarro, é lamentável o alto consumo, até por jovens, dessa substância infeliz, principalmente nos Estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, que apresentam índices altamente preocupantes.
Até o simples consumo de vinho se torna, pateticamente, uma "religião", interpretando muito mal a passagem cristã, na qual Jesus Cristo, em sua última ceia, não estava dedicando uma taça de vinho ao seu sangue. A produção de vinho alcoólico é bem posterior da vida de Jesus, e o que ele estava oferecendo, como bebida na última ceia, era um inocente suco de uva sem adição de açúcar que não o natural da fruta.
No sexo, há a mórbida entrega do culto corporal, das orgias lamentáveis em que o corpo se torna um totem a ser cultuado por almas vazias de sentimentos, num recreio macabro, em que não há um pingo de sentimentos de humanismo algum, e não raro, pela falta de higiene e por outros descuidos, são ambientes que propiciam a contaminação do organismo através de doenças sexualmente transmissíveis.
E o dinheiro, que é motivo de cobiças extremas? E não se fala apenas do simples ladrão que mata as pessoas por um punhado de dinheiro, e nem do político caricato que circula com uma mala de dinheiro nas costas, olhando, assustado, para todos os lados de um aeroporto, no processo de fuga para o exterior.
Falamos das grandes empresas, que, "saudavelmente", adquirem companhias estatais brasileiras, para com isso faturarem e levarem dinheiro para os paraísos fiscais, dando apenas retornos ínfimos e medíocres para os brasileiros.
As privatizações defendidas pelas elites, hoje representadas pelo ministro da Economia Paulo Guedes, um dos "garotos de Chigago" - grupo de tecnocratas ultraliberais formados pela Universidade de Chicago, nos EUA - , representam esse roubo legalizado, sobretudo quando companhias estrangeiras cobiçam o pré-sal brasileiro, e querem adquiri-lo sem dar retorno justo ao povo brasileiro, que dessas companhias só receberá um serviço "correto", com preços mais caros e sem um retorno social de investimentos para o Brasil.
O dinheiro também é uma tentação para as religiões. Fala-se muito das seitas evangélicas neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, que através da "santa extorsão" - cobrar a doação forçada de grana e bens visando "obter o perdão divino" - , acumulou tanto dinheiro que foi capaz de adquirir, para si, um complexo de Comunicação comandado pela TV Record de São Paulo, uma das mais antigas emissoras de TV do Brasil.
No entanto, poucas pessoas percebem que as paixões religiosas, mesmo quando admitimos que as demais paixões são extremamente perigosas, não são menos traiçoeiras. As orgias do sexo, as trapaças do dinheiro e o consumo mórbido de álcool e drogas, lícitas ou ilícitas, são grandes perigos, mas as orgias da fé, mesmo quando produzem sensações aparentemente agradáveis, são perigos ainda piores.
MAL NUNCA IDENTIFICADO, E NÃO POR FALTA DE OPORTUNIDADE
As "reuniões mediúnicas" comandadas por Francisco Cândido Xavier, que muitos imaginam ser um "paraíso" de "vibrações elevadas" - apesar de eventual intervenção de espíritos obsessores - , pelo apelo sensacionalista que expressavam, eram verdadeiras orgias da fé, e o "médium" é responsável por isso, por gostar do caráter espetacularizado desses ritos.
Esses eventos são situações de profundo catarse, envolvem transe mental e uma profunda, porém perigosa, exaltação emocional. Sentimentos de ansiedade, morbidez e até alucinações e misticismo extremo são estimulados nesses eventos, que ainda são agravados pela superlotação mediante o estrelato de Chico Xavier, que por seu sensacionalismo atraiu multidões para seus eventos, além de farta cobertura da mídia hegemônica e, sobretudo, da imprensa marrom.
Embora a ingenuidade popular seja considerada responsável pelas vibrações mórbidas e pelas energias pesadas desses eventos, não podemos nos esquecer que as más vibrações recebidas por Chico Xavier eram acolhidas por ele por pura afinidade de sintonia, não sendo "quedas acidentais" de sua pessoa, mas por uma identificação com espíritos inferiores que a ele se apegaram, num vínculo indissolúvel, assim que ele começou a participar de fraudes "psicográficas".
Portanto, esses eventos se equiparavam às orgias do sexo, das drogas e do dinheiro. Sem falar que, através dessas "reuniões mediúnicas", Chico Xavier cometeu o inverso de Allan Kardec. Se o pedagogo lionês aproveitou os entretenimentos das mesas girantes e das tábuas Ouija para estudar e conceber teses científicas, o "médium" mineiro, em contrapartida, usava da suposta mediunidade para transformá-la num recreio no qual sentimentos obsessivos e mistificadores eram estimulados.
O próprio Chico Xavier personificou o "canto de sereia", apesar de sua aparência sem atrativos. É porque o "médium" lançou do perigoso recurso do "bombardeio de amor", que torna-se o combustível venenoso das paixões religiosas. Um perigosíssimo meio de dominação, através da exploração traiçoeira de apelos emocionais, capaz de atrair até mesmo pessoas céticas que precisam resistir a tamanhos apelos, que parecem muito agradáveis.
O fato de trazer sensações agradáveis não é garantia de atrair energias realmente elevadas. Há apenas um simulacro dessas energias, que somente se sustenta quando as situações são sempre favoráveis. Quando há uma contestação, a menor e mais construtiva que seja, a reação dos seguidores de Chico Xavier é, surpreendentemente, de ódio, rancor, ironias e até mesmo de desejos de vingança.
Sinceramente, isso não corresponde a pessoas que se julgam protegidas por energias elevadas. A menor contrariedade os faz explodir em ódio e rancor, mesmo quando tentam disfarçar e forjam um ar de mansuetude nas suas réplicas, investindo até na Síndrome da Projeção (fenômeno psicológico no qual uma pessoa atribui seus defeitos a outrem), dizendo: "o irmão está sendo obsediado" ou "o amigo está se alterando".
Um trecho de O Livro dos Médiuns, Capítulo 20 - Influência Moral dos Médiuns, é bastante certeiro descrito nesse fragmento do item 228:
(...) E como o seu amor próprio sofreria se tivessem de se confessar enganados, repelem toda espécie de conselhos e até mesmo os evitam, afastando-se dos amigos e de quem quer que lhes possam abrir os olhos. Se concordarem em ouvir essas pessoas, não dão nenhuma importância às suas advertências, porque duvidar da superioridade do Espírito que os guia seria quase uma profanação.
Chocam-se com a menor discordância, com a mais leve observação crítica, e chegam às vezes a odiar até mesmo as pessoas que lhes prestam serviços.
Favorecendo esse isolamento provocado pelos Espíritos que não querem ter contraditores esses mesmos Espíritos tudo fazem para os entreter nas suas ilusões, levando-os ingenuamente a considerar os maiores absurdos como coisas sublimes.
SEM IDENTIFICAR O MAL, NÃO SE IDENTIFICA A CURA, POIS O MAL É A PRÓPRIA "CURA"
As paixões religiosas são muito traiçoeiras, mas são um mal silencioso no sentido de que sua percepção é dificultada pelas sutilezas. O mais grave é que, como as paixões religiosas não são identificadas como um mal, mas como um suposto benefício.
Mesmo as raivas trazidas pelo desequilíbrio emocional que, de maneira inesperada, ocorre quando se questionam dogmas e totens religiosos, elas, quando são admitidas pelos seus beatos, são consideradas "necessárias", botando a culpa no contestador que "quebrou as energias".
Isso faz as paixões religiosas serem piores do que as paixões do sexo, das drogas e do dinheiro, na medida em que estas paixões, quando são identificadas pelos seus aspectos maléficos, podem ser curadas, cabendo às pessoas apenas uma força de vontade para tal objetivo.
Dessa forma, as pessoas podem se abster sexualmente, romper o consumo de drogas e álcool e moderar no desejo de posses financeiras de acordo com o estritamente necessário. Podem se controlar nos seus impulsos e ambições e prevenir imprudências, e buscarem uma superação exemplar.
Já as paixões religiosas, um mal que é considerado, por muitos, "a própria cura", torna-se um perigo muito maior. A partir dessa má atribuição, as pessoas passam a ter sentimentos obsessivos, buscar transes emocionais bastante perigosos, buscar o êxtase premeditado das comoções fáceis, que são comparadas como uma "masturbação" feita pelos olhos, quando o ato de se comover se transforma num perigoso divertimento.
E esse perigoso divertimento da "masturbação pelos olhos" pode esconder o sentimento sádico do beato religioso que se diverte com o sofrimento alheio. Quantas reuniões "espíritas" mostram estórias de pessoas que tiveram perdas graves em sua vida, enfrentando tragédias e infortúnios pesados, e apenas conseguiram alguma superação? Só o fato dessas pessoas não terem se arruinado por definitivo, não é direito algum se divertir com esse sofrimento, achando que "foi lindo sofrer e vencer na vida".
Isso mostra o quanto as paixões religiosas são um sentimento muito perigoso, que traz nas pessoas uma falsa sensação de felicidade, serenidade e equilíbrio moral. Diante do menor questionamento, tudo isso se quebra, como um castelo de areia destruído pelo mar.
Isso mostra o quanto a adoração a Chico Xavier é um típico exemplo de uma emotividade tóxica, que parece saudável e agradável quando tudo está bem, mas quando não está, ela resulta em sentimentos de fúria e ódio em níveis bastante assustadores. As paixões religiosas são um gravíssimo perigo para a mente humana.
E o dinheiro, que é motivo de cobiças extremas? E não se fala apenas do simples ladrão que mata as pessoas por um punhado de dinheiro, e nem do político caricato que circula com uma mala de dinheiro nas costas, olhando, assustado, para todos os lados de um aeroporto, no processo de fuga para o exterior.
Falamos das grandes empresas, que, "saudavelmente", adquirem companhias estatais brasileiras, para com isso faturarem e levarem dinheiro para os paraísos fiscais, dando apenas retornos ínfimos e medíocres para os brasileiros.
As privatizações defendidas pelas elites, hoje representadas pelo ministro da Economia Paulo Guedes, um dos "garotos de Chigago" - grupo de tecnocratas ultraliberais formados pela Universidade de Chicago, nos EUA - , representam esse roubo legalizado, sobretudo quando companhias estrangeiras cobiçam o pré-sal brasileiro, e querem adquiri-lo sem dar retorno justo ao povo brasileiro, que dessas companhias só receberá um serviço "correto", com preços mais caros e sem um retorno social de investimentos para o Brasil.
O dinheiro também é uma tentação para as religiões. Fala-se muito das seitas evangélicas neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, que através da "santa extorsão" - cobrar a doação forçada de grana e bens visando "obter o perdão divino" - , acumulou tanto dinheiro que foi capaz de adquirir, para si, um complexo de Comunicação comandado pela TV Record de São Paulo, uma das mais antigas emissoras de TV do Brasil.
No entanto, poucas pessoas percebem que as paixões religiosas, mesmo quando admitimos que as demais paixões são extremamente perigosas, não são menos traiçoeiras. As orgias do sexo, as trapaças do dinheiro e o consumo mórbido de álcool e drogas, lícitas ou ilícitas, são grandes perigos, mas as orgias da fé, mesmo quando produzem sensações aparentemente agradáveis, são perigos ainda piores.
MAL NUNCA IDENTIFICADO, E NÃO POR FALTA DE OPORTUNIDADE
As "reuniões mediúnicas" comandadas por Francisco Cândido Xavier, que muitos imaginam ser um "paraíso" de "vibrações elevadas" - apesar de eventual intervenção de espíritos obsessores - , pelo apelo sensacionalista que expressavam, eram verdadeiras orgias da fé, e o "médium" é responsável por isso, por gostar do caráter espetacularizado desses ritos.
Esses eventos são situações de profundo catarse, envolvem transe mental e uma profunda, porém perigosa, exaltação emocional. Sentimentos de ansiedade, morbidez e até alucinações e misticismo extremo são estimulados nesses eventos, que ainda são agravados pela superlotação mediante o estrelato de Chico Xavier, que por seu sensacionalismo atraiu multidões para seus eventos, além de farta cobertura da mídia hegemônica e, sobretudo, da imprensa marrom.
Embora a ingenuidade popular seja considerada responsável pelas vibrações mórbidas e pelas energias pesadas desses eventos, não podemos nos esquecer que as más vibrações recebidas por Chico Xavier eram acolhidas por ele por pura afinidade de sintonia, não sendo "quedas acidentais" de sua pessoa, mas por uma identificação com espíritos inferiores que a ele se apegaram, num vínculo indissolúvel, assim que ele começou a participar de fraudes "psicográficas".
Portanto, esses eventos se equiparavam às orgias do sexo, das drogas e do dinheiro. Sem falar que, através dessas "reuniões mediúnicas", Chico Xavier cometeu o inverso de Allan Kardec. Se o pedagogo lionês aproveitou os entretenimentos das mesas girantes e das tábuas Ouija para estudar e conceber teses científicas, o "médium" mineiro, em contrapartida, usava da suposta mediunidade para transformá-la num recreio no qual sentimentos obsessivos e mistificadores eram estimulados.
O próprio Chico Xavier personificou o "canto de sereia", apesar de sua aparência sem atrativos. É porque o "médium" lançou do perigoso recurso do "bombardeio de amor", que torna-se o combustível venenoso das paixões religiosas. Um perigosíssimo meio de dominação, através da exploração traiçoeira de apelos emocionais, capaz de atrair até mesmo pessoas céticas que precisam resistir a tamanhos apelos, que parecem muito agradáveis.
O fato de trazer sensações agradáveis não é garantia de atrair energias realmente elevadas. Há apenas um simulacro dessas energias, que somente se sustenta quando as situações são sempre favoráveis. Quando há uma contestação, a menor e mais construtiva que seja, a reação dos seguidores de Chico Xavier é, surpreendentemente, de ódio, rancor, ironias e até mesmo de desejos de vingança.
Sinceramente, isso não corresponde a pessoas que se julgam protegidas por energias elevadas. A menor contrariedade os faz explodir em ódio e rancor, mesmo quando tentam disfarçar e forjam um ar de mansuetude nas suas réplicas, investindo até na Síndrome da Projeção (fenômeno psicológico no qual uma pessoa atribui seus defeitos a outrem), dizendo: "o irmão está sendo obsediado" ou "o amigo está se alterando".
Um trecho de O Livro dos Médiuns, Capítulo 20 - Influência Moral dos Médiuns, é bastante certeiro descrito nesse fragmento do item 228:
(...) E como o seu amor próprio sofreria se tivessem de se confessar enganados, repelem toda espécie de conselhos e até mesmo os evitam, afastando-se dos amigos e de quem quer que lhes possam abrir os olhos. Se concordarem em ouvir essas pessoas, não dão nenhuma importância às suas advertências, porque duvidar da superioridade do Espírito que os guia seria quase uma profanação.
Chocam-se com a menor discordância, com a mais leve observação crítica, e chegam às vezes a odiar até mesmo as pessoas que lhes prestam serviços.
Favorecendo esse isolamento provocado pelos Espíritos que não querem ter contraditores esses mesmos Espíritos tudo fazem para os entreter nas suas ilusões, levando-os ingenuamente a considerar os maiores absurdos como coisas sublimes.
SEM IDENTIFICAR O MAL, NÃO SE IDENTIFICA A CURA, POIS O MAL É A PRÓPRIA "CURA"
As paixões religiosas são muito traiçoeiras, mas são um mal silencioso no sentido de que sua percepção é dificultada pelas sutilezas. O mais grave é que, como as paixões religiosas não são identificadas como um mal, mas como um suposto benefício.
Mesmo as raivas trazidas pelo desequilíbrio emocional que, de maneira inesperada, ocorre quando se questionam dogmas e totens religiosos, elas, quando são admitidas pelos seus beatos, são consideradas "necessárias", botando a culpa no contestador que "quebrou as energias".
Isso faz as paixões religiosas serem piores do que as paixões do sexo, das drogas e do dinheiro, na medida em que estas paixões, quando são identificadas pelos seus aspectos maléficos, podem ser curadas, cabendo às pessoas apenas uma força de vontade para tal objetivo.
Dessa forma, as pessoas podem se abster sexualmente, romper o consumo de drogas e álcool e moderar no desejo de posses financeiras de acordo com o estritamente necessário. Podem se controlar nos seus impulsos e ambições e prevenir imprudências, e buscarem uma superação exemplar.
Já as paixões religiosas, um mal que é considerado, por muitos, "a própria cura", torna-se um perigo muito maior. A partir dessa má atribuição, as pessoas passam a ter sentimentos obsessivos, buscar transes emocionais bastante perigosos, buscar o êxtase premeditado das comoções fáceis, que são comparadas como uma "masturbação" feita pelos olhos, quando o ato de se comover se transforma num perigoso divertimento.
E esse perigoso divertimento da "masturbação pelos olhos" pode esconder o sentimento sádico do beato religioso que se diverte com o sofrimento alheio. Quantas reuniões "espíritas" mostram estórias de pessoas que tiveram perdas graves em sua vida, enfrentando tragédias e infortúnios pesados, e apenas conseguiram alguma superação? Só o fato dessas pessoas não terem se arruinado por definitivo, não é direito algum se divertir com esse sofrimento, achando que "foi lindo sofrer e vencer na vida".
Isso mostra o quanto as paixões religiosas são um sentimento muito perigoso, que traz nas pessoas uma falsa sensação de felicidade, serenidade e equilíbrio moral. Diante do menor questionamento, tudo isso se quebra, como um castelo de areia destruído pelo mar.
Isso mostra o quanto a adoração a Chico Xavier é um típico exemplo de uma emotividade tóxica, que parece saudável e agradável quando tudo está bem, mas quando não está, ela resulta em sentimentos de fúria e ódio em níveis bastante assustadores. As paixões religiosas são um gravíssimo perigo para a mente humana.